Divisão de pontos no Campo Municipal dos Prazeres, com um empate a dois golos (2-2) entre Estrela da Calheta e Caniçal. Sandro Canha, técnico dos calhetenses, salientou que foi um “resultado justo por aquilo que foi o jogo”. Por sua vez, Nuno Quintal, treinador do Caniçal, considerou o resultado injusto, lamentou um golo anulado e a atitude do árbitro que terá dito aos seus jogadores “”saiam daqui que já estou farto de vocês”!
Com este resultado o Caniçal segue no 3.º lugar da classificação, com 42 pontos, enquanto que o Estrela da Calheta é 9.º classificado, com 24 pontos.
Opinião dos treinadores
“Faltou-nos um pouco de calma depois do golo.”
Nuno Quintal (Caniçal): “Na primeira parte assistimos a um jogo aberto com o adversário a criar algum perigo, devido a falhas nossas. Sofremos um golo numa dessas falhas.
Na segunda parte, fomos um pouco mais parecidos ao que temos sido ao longo desta caminhada; mais pressionantes, a sair com perigo e acabamos por chegar ao golo.
Depois, tivemos uma grande penalidade e no momento da defesa do guarda-redes adversário a bola vai embater num nosso jogador que vem para a recarga fazendo o golo. Festejamos, mas o assistente não foi da mesma opinião, marcando fora de jogo!!
Julgo que foi o único no campo que viu a infração!
Ainda assim, demos a volta ao jogo e faltou-nos um pouco de calma depois do golo.
Sofremos um golo novamente a terminar o jogo e novamente na sequência de um pontapé-de-canto.
Por aquilo que fizemos na segunda parte o resultado é injusto.
É lamentável quando queremos um futebol limpo, e em que todos os intervenientes façam a sua parte, deparemo-nos com situações incríveis como o árbitro da partida simplesmente a dizer aos meus jogadores: “saiam daqui que já estou farto de vocês”!
O respeito conquista-se e não é desta forma!”
🥇 Melhor em campo: Emanuel Barbosa (Estrela da Calheta)
“O resultado é justo por aquilo que foi o jogo.”
Sandro Canha (Estrela da Calheta): “No que diz respeito à nossa equipa, foi um jogo com duas partes distintas. Na primeira parte, evidenciámos superioridade coletiva sobre o adversário, não permitindo qualquer oportunidade flagrante e criando várias oportunidades de golo, sendo que o resultado de 1-0 ao intervalo era escasso face às oportunidades evidentes criadas. Na segunda parte, não entramos com o mesmo estímulo competitivo permitindo algumas construções perigosas ao adversário que resultaram na troca do marcador para 1-2. Apesar de reduzidos a 9 jogadores, acreditámos nas nossas capacidades e acabámos por empatar o jogo na compensação. O resultado é justo por aquilo que foi o jogo.”
🥇 Melhor em campo: Miguel Brito (Caniçal)
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